sábado, 15 de agosto de 2009

A produção textual - Crenças, teorias e fazeres

TP 4 - UNIDADE 16: A produção textual - Crenças, teorias e fazeres
8º ENCONTRO


"Não nasci marcado para ser um professor assim
(como sou) vim me tornando desta forma no corpo das tramas,
na reflexão sobre a ação, observação atenta a outras práticas,
na leitura persistente e crítica. Ninguém nasce feito.
Vamos nos fazendo aos poucos, prática social de que tomamos parte."

(Paulo Freire)


E nesse imaginável universo de experiências, ora fantásticas, ora equilibrantes nos tornamos seres cada vez mais sensatos, curiosos, cansados e incansáveis ao mesmo tempo em que buscamos os mesmos ideais. Assim, aos quinze dias de mês de agosto de 2009, a partir das 13h 30 min realizamos mais um encontro com os gestaleiros da turma de Língua portuguesa na Escola Municipal Elisiario Dias- São Miguel/RN, onde inicialmente refletimos um pouco sobre o pensamento de Paulo Freire o qual desencadeou a discussão de todo o grupo no tocante à escolha da profissão. Após a Professora Maria do Socorro de Carvalho Oliveira relatou o registro do encontro anterior com o objetivo de promover a interação grupal no tocante aos conhecimentos extraídos com os estudos das unidades anteriores, fazendo na sequência o sorteio do novo relator, sendo o Professor Delânio Pinheiro o contemplado.
Com o propósito de instigar ainda mais a reflexão sobre os processos de aquisição da leitura e da escrita, não só dos nossos alunos, mas, principalmente, dos nossos professores- assistimos a dois pequenos vídeos intitulados: “Ler pode ser perigoso” e “O que é Letramento?”, abrindo espaços para diversos questionamentos e estabelecendo comparação entre as mensagens transmitidas nos mesmos; complemento este momento, trabalhamos com a leitura de alguns slides sintetizando a temática estudada. Em seguida, os grupos formados no encontro anterior deram início às suas apresentações cuja tarefa seria planejar uma aula para as turmas aos quais lecionam a partir da análise do texto “Cidadezinha Qualquer de Carlos Drummond de Andrade. As propostas elaboradas foram riquíssimas, pois além de priorizarem o desenvolvimento das habilidades de inferir, confrontar, construir significados e, sobretudo produzir; mostrarão que um mesmo texto pode ser explorado de inúmeras formas, em vários neveis sempre de forma dinâmica podendo gerar a troca de saberes e a multiplicidade de conhecimentos, uma vez que o aluno não aprende com a imposição do conhecimento ele precisa sentir-se, antes de mais nada, convidado a descobrir o novo no universo incalculável do saber.
Na sequência, os mesmos grupos relataram as experiências com a aplicação dos avançando na prática contida nas unidades 13 e 14 do TP 4, dos quais evidenciaram os objetivos atingidos, procedimentos utilizados, registros fotográficos e a seleção de algumas atividades dos alunos. Posteriormente, foi mostrada uma sequência de slides trazendo textos verbais e não-verbais cujo tema “Coisas do Brasil” que enfatizava aspectos relacionados ao Letramento e às variações lingüísticas presentes nos mais diversos lugares do nosso país. Depois, partimos para as discussões dos referidos grupos a cerca dos estudos das seções seqüenciais das unidades 15 e 16 utilizando-se das seguintes estratégias: as equipes que ficaram com as seções 1 das duas unidades abordaram O Porquê e para quê perguntar? Discutindo os caminhos para uma agradável leitura, os tipos de perguntas e a importância de adequá-las ao conhecimento de mundo do aluno; debateram ainda sobre as crenças e teorias sobre a escrita, identificando às hipóteses que influenciam a sua pedagogia, dentre elas a de que a escrita depende da prática. A segunda equipe, encarregada de trabalhar com as unidades 2 da cada seção destacou como chegar a estrutura do texto? Evidenciando a importância de priorizar atividades que favoreçam a compreensão da estrutural textual, como a depreensão e ordenação das idéias, sínteses, atribuição de títulos, etc.; chamando a atenção para o ensino da escrita como prática comunicativa e estabelecendo relação entre a mesma e as situações sociocomunicativa, bem como as características dos escritores e profissionais, dentre outros pontos. Já as equipes que ficaram com o estudo das seções 3, trouxeram à tona a indagação: “Quando queremos aprender?”, indicando alguns procedimentos relevantes à prática da leitura compreensiva; discutindo, ainda, sobre a escrita, o seu desenvolvimento comunicativo e as características dimensionais das situações sociocomunicativa como condição necessária ao planejamento e avaliação das atividades escritas. Ao final, tecemos alguns comentários sobre a leitura dos textos de referência que só veio a somar para o fechamento das discussões ao estudo do TP 4 nesse encontro,.A lição de casa ficou por conta da escolha e desenvolvimento de um avançando na prática das unidades 15 ou 16 e a leitura do TP 5 para o próximo encontro. E para encerramos convidamos todos a realizarem a leitura por fruição do texto “Bons Professores”(Rubens Alves).
A avaliação desta vez foi por conta dos professores cursistas que oralmente falaram de forma positiva sobre os encontros do Gestar II, a interação do grupo, o empenho no desenvolvimento das atividades, a riquezas dos materiais trabalhados e apontaram o tempo como fator negativo no curso, em virtude da qualidade do material trabalhado e o tempo para aplicação e estudo dos mesmos.

Madeleine Aquino.


CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR - GESTAR II /Língua Portuguesa
8º Encontro
Pauta 15/08/2009

"Não nasci marcado para ser um professor assim
(como sou) vim me tornando desta forma no corpo das tramas,
na reflexão sobre a ação, observação atenta a outras práticas,
na leitura persistente e crítica. Ninguém nasce feito.
Vamos nos fazendo aos poucos, prática social de que tomamos parte."
(Paulo Freire)

Módulo I: TP 4 - Leitura e Processo de Escrita I
OFICINA 8: TP4 - Unidade 1 6

Objetivo: Desenvolver uma sequência de aulas utilizando elementos de processo de produção textual.
o 1º MOMENTO: Leitura do Caderno Volante
o 2º MOMENTO: Sorteio do Escriba do dia
o 3º MOMENTO: Apreciação do vídeo: Ler pode ser Perigoso
o 4º MOMENTO: Estudo e discussão das Unidades 15 e 16
o 5º MOMENTO: Retomada e Socialização das atividades realizadas em grupo
o 6º MOMENTO: Desenvolvimento de uma atividade
o 7º MOMENTO: Avaliação da Oficina e retomada dos objetivos de aprendizagem
o 8º MOMENTO: Lição de Casa
o 9º MOMENTO: “Bons Professores [...]” (Rubens Alves).

Formadora Municipal: Madeleine Aquino.


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